IMIGRAÇÃO JAPONESA EM CAMPO GRANDE

O Estaleiro Ishibrás foi fundado em 1959, após a instalação do complexo no Bairro de Caju na década de 60 e em 1975 foi concluída a instalação da fábrica de equipamentos pesados, na localidade de Campo Grande. Este fato fez com que muitas famílias nikkei viessem a residir em Campo Grande. O aumento dos descendentes nikkei e de japoneses na região motivaram a decisão de se implantar um curso da língua japonesa, sendo concretizado em setembro de 1976, com aulas no Colégio Nossa Senhora do Rosário. O interesse foi grande e em 1980 chegou a ter mais de 100 alunos e 6 professores.

Em 1979 foi fundada a Associação Nikkei de Campo Grande numa reunião que contou com 49 participantes. Após a fundação, a presença de um grande número de descendentes e funcionários da Ishibrás fizeram com que o número de associados elevasse para cerca de 100 famílias.
Durante muitos anos, a Associação teve a colaboração do professor Moacyr Bastos, que cedeu as instalações do seu colégio para o funcionamento do curso de língua japonesa. Nesse ínterim adquiriu-se uma sede com 3 salas, onde inúmeros eventos foram realizados. Em 1990, com o fim das atividades da Ishibrás e com o fenômeno dekassegui, o número de descendentes nikkei ficou reduzido e consequentemente o número de alunos. Algumas pessoas, aproveitando as suas habilidades técnicas, montaram o seu próprio negócio e continuaram vivendo em Campo Grande.
O curso de língua japonesa conta com menos de 15 alunos, todos sem ascendência japonesa e os professores sem ascendência também, demonstrando uma grande mudança 40 anos após.
Em 2018 a Associação conta com 15 famílias associadas