A partir de meados de 1939 foi criado o Núcleo Agrícola de Itaguaí com a chegada das famílias de Kawaguchi, Wada, Okasaki, Kozaki, Hoshina, Takamine, Hatakeyama. A maioria das famílias vieram do interior de São Paulo. O local escolhido foi numa área plana extensa, cercada de serras, cortada bem no meio pelo rio Mazomba e por estar situada próximo ao centro de consumo.
Em 1940 chegaram em Itaguaí as famílias de Matsunaga, Arai, Fukamachi, Watanabe, Nomura e Takeo Nomura e, trabalharam em sociedade para a construção dos alojamentos, compra de mantimentos para um ano e, prepararam missô (pasta de soja) para ser consumido em 1 ano.
Após meio ano de desbravamento das matas, foram plantadas sementes de tomate e como a terra era virgem e fértil, o resultado foi surpreendente com a produção de cerca de 100 caixas de tomate de boa qualidade. Após um ano, começaram a surgir casos de malária que debilitava a vítima e, para piorar a situação iniciou-se a 2ª Guerra Mundial e os imigrantes localizados em outros Núcleos Agrícolas São Bento e Nova Iguaçu mudaram para Itaguaí, já que havia certa benevolência por parte das autoridades locais. Assim, chegaram em 1945 as famílias de Inoue, Shiose, Honda e Yamada.
Terminada a Guerra, muitos imigrantes construíram casas na área urbana de Itaguaí, tornando-se comerciantes com lojas de material de construção, peixarias, quitandas, e até cinema. O auge dos imigrantes japoneses em Itaguaí, foi por volta de 1950 quando existia ao redor de 150 famílias.
O ensino da língua japonesa foi iniciado em março de 1952, com 18 alunos, na casa do Matsunaga. Com a construção do Kaikan no mesmo ano, as aulas passaram a ser ministradas nesse local.
Em 2018 existem cerca de 15 famílias trabalhando na agricultura.